-Tou? -Desce. -És tu? -Sou. -Vou já.
Ela desceu, tal como lhe fora ordenado. Tão cheia de vida, tão cheia de vontade própria e o que era ela agora para além de um fantoche que dança ao som de uma música romântica de série B? Viu-o e entrou. Beijaram-se como naquela primeira vez. Sentiu-lhe o cheiro adocicado que tantas vezes havia recordado ao longo daquela que fora a última semana da sua forma de vida cosmopolita. Sentiu o firme apertar da sua mão e não tentou, sequer, resistir.
-Vamos? -Vamos. |